quinta-feira, 12 de julho de 2007




Vamos começar pelo começo...

Meu nome é Sheyla Ramos Haun. Sou fisioterapeuta e professora universitária.
Eu sempre fui muito resistente à invasão digital. De repente meus hábitos de comunicação mudaram. Há dez anos atrás, quando morava na Suécia, aguardava ansiosamente as cartas deixadas na caixa de correio, que tinha a deliciosa semelhança daquelas caixas de comédias românticas americanas que eu assistia na Sessão da Tarde, que minha família e meus amigos me enviavam do Brasil.
Era meu deleite ler e reler cada uma delas e passar uma tarde inteira escrevendo uma resposta em folhas pautadas coloridas.
Hoje percebo que as coisas tornaram-se modernas demais e rápidas demais. Agora meus amigos e minha família da Suécia me enviam cartas eletrônicas com anexos de fotos digitais e cartões virtuais. Escrevem num minuto e no minuto seguinte eu já estou lendo o que foi escrito e vendo as fotos que foram descarregadas no computador.
Que saudades dos álbuns de fotografias!! Que saudades de entrar numa livraria e escolher papéis e canetas!! Que saudades da minha coleção de papéis de carta coloridos e povoados de personagens da minha infância!!
Mas a mudança é necessária!! E como uma criança que agora precisa estudar genoma nas aulas de biologia eu me vejo estudando e me entregando aos mistérios da tecnologia e da informática diante da vontade de crescer profissionalmente e pessoalmente.
Então, seja bem vindo mundo virtual!! Que eu consiga desvendá-lo e incluí-lo em minha rotina!!
Que seja um veículo de boas notícias e valiosas informações.
Mas devo confessar que ainda guardo minhas cartas recebidas na Suécia há dez anos!!

4 comentários:

Neusa Dorea de Carvalho disse...

Ao ler a sua publicação a nostalgia tomou conta de mim, das lembranças de cartas que recebidas.
Que bom que a tecnologia através da comunicação virtual nos ajuda a resolver o problema da distancia.
Porém nada como um abraço e a comunicação verbal para matar as saudades.
O bom da vida é podermos usar todos os recursos disponíveis.

Blog do PSB/Itambé disse...

Sheilla
Nunca estive tão longe da familia como vc, porém também tinha coleção de papéis de carta e de canetas coloridas, cheirosas e diferentes,adorava escrever paraos amigos e receber cartas dos mesmos, tb guardo muitas destas cartas comigo até hoje e de vez em quando as leio cheia de saudades, parece que de alguma forma. a letra cursiva num pedaço de papel, tráz um pedaço da pessoa para mais próximo de nós. Porém não se pode negar que a agilidade da net torna-se imprescindivel num mundo onde vivemos em uma eterna correria.
Um beijo
aleccia

Mirian Andrade Santos disse...

Minha cara colega , posso me dar ao luxo de chamá-la de colega duas vezes, pois somos colegas no curso de mestrado e em alfabetização digital, pois coloca em seu texto que foi recentement que você começou a circulare interagir no mundo das mídias digitais, e eu para sua surpresa , agora é que estou dominando o mouse, às vezes me perco em frente ao monitor diante da tela em meio hÀ tantos programas , e fico perplexa quando percebo que os meus dois netos (um de 7 anos e o outro de 10), sabem navegar por tudo, e até me ensinam, nesses momentos me sinto totalmente analfabeta, como não sou de entregar os pontos comecei a me alfabetizar e descobrir que o computador não é um bicho que morde, mas é muito teimoso e complicado.

liberdade disse...

INTERESSANTE A HISTÓRIA PREGRESSA QUE SHEILA FAZ EM SUA POSTAGEM,NADA CAMINHA SEM SE REPORTAR A HISTÓRIA, TODO O MÓDULO FOI PROVIDENCIAVÉL, AVANÇARMOS SEMPRE COM TUDO QUE A SOCIEDADE NOS OFERECE, SÓ ME PREOCUPA COMO ANDA O NOSSO AVANÇO MORAL? BJOS ÁTÉ NOSSO PRÓXIMO ENCONTRO.LIBERDADE ,09/09/07.